Parque das Andorinhas - Ouro Preto
Ouro Preto é uma cidade de relevante importância para o Brasil, pois serviu como campo de manifestações históricas e culturais na época da descoberta de ouro no país. Além de ser conhecida pela riqueza e beleza de suas construções, é uma cidade de patrimônio cultural da humanidade. Uma das belezas que a cidade oferece é o Parque Natural Municipal Cachoeira das Andorinhas, onde está a nascente do Rio das Velhas, que da para fazer trilhas, tomar banho de sol e de cachoeira.
O Parque está localizado a aproximadamente 102km de Belo Horizonte e 5km do centro de Ouro Preto. Abriga um conjunto de cachoeiras de rara beleza, como Andorinhas e Véus das Noivas. Também, apresenta uma grande diversidade de paisagens representativas de mata atlântica e do cerrado.
Por fazer parte da área de Proteção Ambiental da Cachoeira das Andorinhas, funciona todos os dias, 24 horas e possui uma entrada gratuita, com banheiros e não há serviço de alimentação.
Uma das atrações, que é a Cachoeira das Andorinhas, se encontra no interior de uma formação rochosa semelhante a uma gruta, uma cachoeira bem diferente das comuns.
Eu não escolhi um dia muito bom para conhecer o parque, o tempo estava nublado e como já era esperado, choveu bastante. Todavia, a gente tinha esperanças do tempo abrir, por ser verão. Chegamos em Ouro Preto e começou a chuviscar e tinha bastante neblina nas serras. Mas fomos adiante. A primeira aflição foi a ladeira que tivemos que subir, um carro 1.0 grita ali. Paramos um pouco no Morro São Sebastião, que da uma vista linda para toda a cidade. Depois continuamos até chegar a uma praça, e como estávamos seguindo o GPS, ele nos mandou para o caminho mais rápido, que só fomos descobrir depois que não era o caminho certo. E esse depois foi quando atolamos o carro em uma estrada de terra bastante emburacada e com muita lama também devido a chuva. Pedimos ajuda e então os rapazes que nos ajudaram informaram que tinha um outro caminho, que pegava uma estrada de terra melhor e mais ampla. Seguimos as instruções e continuamos em frente, mesmo com toda neblina e tempo nublado. Quando finalmente encontramos o parque, começou a chover, mas o instrutor disse que conseguíamos chegar na Cachoeira das Andorinhas e que poderíamos avistar a Pedra do Jacaré, só não podíamos ir na Cachoeira Véus das Noivas, pois era descida de pedras e estaria bastante perigoso.
Eu considerei o Parque muito bonito, mas não tão seguro quanto diz os artigos que li, que informaram que até terceira idade conseguir acessá-lo. Observando que o tempo não era ideal e as pedras estavam mais escorregadias, considerei apenas alguns abismos que vi de uma pedra para a outra. Além de ter que atravessar um Rio, do qual eu escorreguei e levei um tombo feio, mais adiante, perto do mirante e acima da Cachoeira das Andorinhas, tem pedras que se você não tomar cuidado e olhar pro chão, cai em um buraco bem fundo.
Quando chegamos na boca da gruta, que da acesso a Cachoeira, começou a chover mais forte, mas como já estávamos ali molhadas, eu entrei. E vou confessar, foi a segunda vez que eu mais senti frio na barriga na minha vida - perdendo pra vez que eu pulei de uma prancha fina de madeira de 10 metros de altura com apenas uma corda me segurando. Ao mesmo tempo que eu queria muito descer as escadinhas e ver o que tinham lá em baixo, o barulho forte da cachoeira me assustava. As pedras estavam molhadas, o caminho era estreito e onde a cachoeira estava tinha pouca luz, por causa do tempo fechado e por ser uma gruta também. Não tinha ninguém no parque, só a gente. Eu consegui ver que o poço tava alto e em uma brecha de pedras consegui ver um pedaço da queda d'água. Eu saí e entrei na gruta três vezes, mas não tive coragem de ir até o fim, eu vi que ali era o meu limite, pois de fato estava extremamente perigoso.
Como podem ver, a setinha de cima indica um pedaço da queda d´água que da para ver ao entrar na gruta, e a setinha de baixo indica a escada que já da direto pro poço. Da para ver o quanto as pedras estavam molhadas e escorregadias, e o quanto estava escuro onde fica a cachoeira.
Então voltamos pra casa sem conhecer as duas cachoeiras. No mais, ficamos encantadas com a Pedra do Jacaré, que realmente parece um Jacaré hahaha e com o mirante que da uma vista para uma imensidão de verde.
Ficamos encharcadas com a chuva, mas no final da trilha entramos na primeira queda d'água que tem no Rio de roupa e tudo!
Eu cheguei sem voz em Belo Horizonte e com alguns hematomas, mas com mais uma aventura para contar.
O Parque está localizado a aproximadamente 102km de Belo Horizonte e 5km do centro de Ouro Preto. Abriga um conjunto de cachoeiras de rara beleza, como Andorinhas e Véus das Noivas. Também, apresenta uma grande diversidade de paisagens representativas de mata atlântica e do cerrado.
Por fazer parte da área de Proteção Ambiental da Cachoeira das Andorinhas, funciona todos os dias, 24 horas e possui uma entrada gratuita, com banheiros e não há serviço de alimentação.
Uma das atrações, que é a Cachoeira das Andorinhas, se encontra no interior de uma formação rochosa semelhante a uma gruta, uma cachoeira bem diferente das comuns.
Eu não escolhi um dia muito bom para conhecer o parque, o tempo estava nublado e como já era esperado, choveu bastante. Todavia, a gente tinha esperanças do tempo abrir, por ser verão. Chegamos em Ouro Preto e começou a chuviscar e tinha bastante neblina nas serras. Mas fomos adiante. A primeira aflição foi a ladeira que tivemos que subir, um carro 1.0 grita ali. Paramos um pouco no Morro São Sebastião, que da uma vista linda para toda a cidade. Depois continuamos até chegar a uma praça, e como estávamos seguindo o GPS, ele nos mandou para o caminho mais rápido, que só fomos descobrir depois que não era o caminho certo. E esse depois foi quando atolamos o carro em uma estrada de terra bastante emburacada e com muita lama também devido a chuva. Pedimos ajuda e então os rapazes que nos ajudaram informaram que tinha um outro caminho, que pegava uma estrada de terra melhor e mais ampla. Seguimos as instruções e continuamos em frente, mesmo com toda neblina e tempo nublado. Quando finalmente encontramos o parque, começou a chover, mas o instrutor disse que conseguíamos chegar na Cachoeira das Andorinhas e que poderíamos avistar a Pedra do Jacaré, só não podíamos ir na Cachoeira Véus das Noivas, pois era descida de pedras e estaria bastante perigoso.
Eu considerei o Parque muito bonito, mas não tão seguro quanto diz os artigos que li, que informaram que até terceira idade conseguir acessá-lo. Observando que o tempo não era ideal e as pedras estavam mais escorregadias, considerei apenas alguns abismos que vi de uma pedra para a outra. Além de ter que atravessar um Rio, do qual eu escorreguei e levei um tombo feio, mais adiante, perto do mirante e acima da Cachoeira das Andorinhas, tem pedras que se você não tomar cuidado e olhar pro chão, cai em um buraco bem fundo.
Quando chegamos na boca da gruta, que da acesso a Cachoeira, começou a chover mais forte, mas como já estávamos ali molhadas, eu entrei. E vou confessar, foi a segunda vez que eu mais senti frio na barriga na minha vida - perdendo pra vez que eu pulei de uma prancha fina de madeira de 10 metros de altura com apenas uma corda me segurando. Ao mesmo tempo que eu queria muito descer as escadinhas e ver o que tinham lá em baixo, o barulho forte da cachoeira me assustava. As pedras estavam molhadas, o caminho era estreito e onde a cachoeira estava tinha pouca luz, por causa do tempo fechado e por ser uma gruta também. Não tinha ninguém no parque, só a gente. Eu consegui ver que o poço tava alto e em uma brecha de pedras consegui ver um pedaço da queda d'água. Eu saí e entrei na gruta três vezes, mas não tive coragem de ir até o fim, eu vi que ali era o meu limite, pois de fato estava extremamente perigoso.
Como podem ver, a setinha de cima indica um pedaço da queda d´água que da para ver ao entrar na gruta, e a setinha de baixo indica a escada que já da direto pro poço. Da para ver o quanto as pedras estavam molhadas e escorregadias, e o quanto estava escuro onde fica a cachoeira.
Então voltamos pra casa sem conhecer as duas cachoeiras. No mais, ficamos encantadas com a Pedra do Jacaré, que realmente parece um Jacaré hahaha e com o mirante que da uma vista para uma imensidão de verde.
Ficamos encharcadas com a chuva, mas no final da trilha entramos na primeira queda d'água que tem no Rio de roupa e tudo!
Eu cheguei sem voz em Belo Horizonte e com alguns hematomas, mas com mais uma aventura para contar.
Obrigada pela indicação, Tiago!
E até a próxima aventura!
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